Ontem fui pedir o meu passaporte ao manager da clínica, que mo tinha pedido quando cheguei para efeitos de visto, e ele disse-me que era politica da clínica ficarem com o passaporte quando eram os sponsors... Fiquei piursa!!!!!!! Devo ter feito um daqueles olhares porque ele passado 5 segundos disse para eu pedir ao director clínico. Só me lembrava daquelas situações esquisitas que os jornais noticiam....
Hoje mal tive oportunidade fui falar com o director clínico e já o tenho comigo, pediu-me em troca o meu cartão de funcionário, pelo qual eu troquei de bom grado. Aparentemente tinham de ficar com um documento de identificação. Passado este precalço tudo decorre com normalidade. Beijinhos
quinta-feira, 10 de setembro de 2009
terça-feira, 8 de setembro de 2009
Waterski em Um Al Quwaim
Após 45 minutos de viagem, chegámos por fim ao Um Al Quwaim Marine Club, que nada se parece com o CIMAV ou aquele ainda mais exclusivo em Málaga onde o tio Luis só mais tarde pôde chegar por ter ficado retido na esquadra :). Este clube náutico, pequeno e sem grande qualidade, talvez seja um pequeno paraíso no meio de Um Al Quwaim, um emirato pobre, de casas baixinhas e com má construção. O centro da cidade tem escassos prédios dourados, dispersos por casas como que tiradas de uma fotografia do centro do Cairo. O mais original que vimos, talvez tenha sido um campo de futebol no meio de uma rotunda. Dá sempre jeito acertar num Porsche que se atreva a passar por aquelas bandas...
Pagámos 15 euros de entrada (um roubo!) e estivemos a chapinhar na piscina enquanto esperávamos pelo fim da sesta do marinheiro que nos ia puxar. O Pedro conseguiu logo entrar e sair da esteira. Eu também fiz um brilharete a pôr-me de pé e sair da esteira na perfeição, o problema foi a entrada... ( como dá p ver pelos pezinhos no ar, perdidos na espuma :p)
Pagámos 15 euros de entrada (um roubo!) e estivemos a chapinhar na piscina enquanto esperávamos pelo fim da sesta do marinheiro que nos ia puxar. O Pedro conseguiu logo entrar e sair da esteira. Eu também fiz um brilharete a pôr-me de pé e sair da esteira na perfeição, o problema foi a entrada... ( como dá p ver pelos pezinhos no ar, perdidos na espuma :p)
A vida de uma ocidental no Ramadão
Entre as rezas diárias (Fajr, Shuruq, Dhuhur, Asr, Maghrib e Isha), os muçulmanos aproveitam este período para se dedicarem mais à vida espiritual e familiar.
Entre o nascer (Imsak) e o pôr-do-sol (Maghrib) impera a lei seca e a lei da introspecção. A abstinência é a palavra de ordem neste período, abstinência de todos os prazeres mundanos para que os fiéis se possam dedicar mais a Allah. Neste período, inclusive, os mais praticantes não apertam a mão às mulheres, só o descobri quando um dos meus doentes se absteve de me dar um"hand shake" ao entrar no gabinete e eu fiquei um pouco preplexa. Mais tarde perguntei a uma amiga minha árabe qual o significado e ela esclareceu aquilo que eu tinha inicialmente interpretado como uma desconsideração.
Quando o sol, finalmente, se põe seguem-se lautos Iftar compostos pelas mais variadas iguarias orientais, que pouco têm de apelativo para o nosso paladar. Poderá parecer um pouco contraditório que neste perído de sacríficio haja lugar a estes banquetes mas são vistos como uma oportunidade de reunião com os amigos.
Para nós, não praticantes do Islamismo, o Ramadão não é tão apelativo. Vemo-nos privados de beber ou comer em publico até ao Maghrib e qualquer sinal de animação, ouvir música por exemplo ou roupa mais reveladora (mostrar o joelho ou os ombros dá direito aos olhares mais reprovadores), que possa perturbar a introspecção é proscrito. Nos locais publicos, os restaurantes e janelas cobrem-se de longos panos e a cidade morre um pouco...
É curioso ver como a cidade se transforma do dia para a noite e como o Dubai deixa de ser a capital moderna do mundo árabe para ser mais uma cidade do Médio oriente.
Pela minha parte vou observando e descobrindo aquilo que, para mim, é uma nova cultura!
Entre o nascer (Imsak) e o pôr-do-sol (Maghrib) impera a lei seca e a lei da introspecção. A abstinência é a palavra de ordem neste período, abstinência de todos os prazeres mundanos para que os fiéis se possam dedicar mais a Allah. Neste período, inclusive, os mais praticantes não apertam a mão às mulheres, só o descobri quando um dos meus doentes se absteve de me dar um"hand shake" ao entrar no gabinete e eu fiquei um pouco preplexa. Mais tarde perguntei a uma amiga minha árabe qual o significado e ela esclareceu aquilo que eu tinha inicialmente interpretado como uma desconsideração.
Quando o sol, finalmente, se põe seguem-se lautos Iftar compostos pelas mais variadas iguarias orientais, que pouco têm de apelativo para o nosso paladar. Poderá parecer um pouco contraditório que neste perído de sacríficio haja lugar a estes banquetes mas são vistos como uma oportunidade de reunião com os amigos.
Para nós, não praticantes do Islamismo, o Ramadão não é tão apelativo. Vemo-nos privados de beber ou comer em publico até ao Maghrib e qualquer sinal de animação, ouvir música por exemplo ou roupa mais reveladora (mostrar o joelho ou os ombros dá direito aos olhares mais reprovadores), que possa perturbar a introspecção é proscrito. Nos locais publicos, os restaurantes e janelas cobrem-se de longos panos e a cidade morre um pouco...
É curioso ver como a cidade se transforma do dia para a noite e como o Dubai deixa de ser a capital moderna do mundo árabe para ser mais uma cidade do Médio oriente.
Pela minha parte vou observando e descobrindo aquilo que, para mim, é uma nova cultura!
domingo, 6 de setembro de 2009
A posteriori
Como não fiz, ao longo destes 29 anos, um record actualizado das minhas actividades, deixo o passado nas nossas memórias e farei doravante o mais fiel diário que conseguir...
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