Eis o nosso Harisson Ford
A maioria dos monumentos em Petra são túmulos, aspecto transversal a todas as antigas civilizações, e de onde em onde vêem-se pequenos templos a uma míriade de deuses esculpidos na pedra.
A caminho do Mosteiro cruzámos-nos com imensas crianças beduínas, visivelvemente pobres, que passam os dias no sítio arqueológico a vender postais. Como não tinhamos dinheiro trocado dei a um daqueles meninos uma bolacha que como retribuiçào me veio oferecer um set de postais... enternecedor... Na interminável escadaria até ao Mosteiro cruzámo-nos com outra menina, que chorava por ter caído nas rochas, e tentava limpar a ferida com um tecido andrajoso. Desinfectámos e fizemos um penso mas estes sinais de pobreza minaram um pouco o prazer de estar naquele local. Após 900 degraus chegámos ao Mosteiro.
Depois fomos até ao High Place of Sacrifice de mula!!! Inesquecível!!!!!! Tentámos convencer a tia Xina a vir connosco mas ainda bem que não cedeu porque foi uma experiência quase radical. Fomos por um atalho e tivemos a sensação de percorrer sítios nunca antes visitados. Quando chegámos ao topo da montanha, ficámos sentados em contemplação por uns momentos. A sensação de paz nas montanhas é quase inebriante.
De volta ao hotel descansámos em lençóis imaculados.
No dia seguinte seguimos em direcção a Jerash, passando por Karak, um dos castelos dos cruzados, em tempos regido por Guy de Chatillon que se entretinha a atirar infieis das ameias do castelo com uma caixa de madeira à volta da cabeça para que não perdessem consciência antes de aterrarem.
Depois rumo a Jerash.
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